Grávida de um mafioso romance Capítulo 12

Não consigo dormir e fico me remexendo na cama de um lado para o outro, não tenho sono, a única coisa que consigo fazer é ficar ansiosa pelo encontro com Luigi.

Por outro lado, eu deveria ficar preocupada já que estou desempregada novamente, entretanto eu não consigo ficar mais preocupada com isso, é como se tivessem tirado um peso enorme das minhas costas.

Sair daquela revista está sendo uma grande benção, nunca mais olhar na cara da megera da Cassandra e nem da sua puxa saco Melissa era por si uma boa notícia, o ruim era a parte em que eu não trabalharia nem com Ítalo e nem com a Mari.

Mari...Mari...Mariana! Meu Deus eu esqueci dela!

Pego o celular que estava em cima da cômoda e ligo para a minha melhor amiga, ela vai ficar uma fera por eu não ter ligado para fofoca com ela sobre a festa. E principalmente por não ter mandado a foto de Luigi.

Por fim, na foto que Luigi tirou minha no espelho dava para aparecer a sua silhueta mas o celular cobria o rosto, isso aumentaria com certeza a curiosidade da Mari.

Tento de todas as formas ligar para ela e m****r mensagem mas o bendito celular não completa a ação, resolvo fazer uma chamada de vídeo na esperança que o celular complete a chamada.

Me sento na cama rezando para que pegue dessa vez, caso senão eu desistiria de tentar antes que eu jogasse esse celular na parede. Estou perdendo a paciência.

Uma paciência que por sinal não tenho.

Na tela do celular ainda mostra que está chamando, desvio o olhar ma expectativa de que ela atenda o mais rápido. Ja tiveram a impressão que a coisas carregam mais rápido quando não estamos olhando? Pode parecer idiotice mas as vezes funciona.

Eu juro!

Noto algo se mexendo sobre o lençol da cama, a escuridão no quarto não permite que eu tenha uma visão clara mas acho que, o que seja lá o que eu acabei vendo estava se mexendo e tinha um rabo, muito grande.

Um pouco nervosa eu me estico para agendar a luz e dou um grito quando vejo um rato enorme em cima da minha cama perto dos meus pés. Me levanto de supetão e o lençol se enrosca no meu pé, acabo caindo desesperada com a bunda no chão.

O maldito rato pula no lençol em que eu estava presa e começa a fazer uns barulhinhos sinistros, ele tem uma aparecia rabugenta como se acabasse de sair do bueiro, se esse rato me morder eu morro na hora!

Ele é tão grande e feio que até parece que saiu das profundezas do inferno.

Consigo desvencilhar o pé do lençol e começo a correr e a gritar ao redor do quarto, o triste do rato fica atrás de mim e pulo na cama para manter uma distância segura, porém ele continua tentando subir na cama e não demoraria para que ele conseguisse, a cama é muito baixa e tenho que fazer alguma coisa para detê-lo, ou melhor dizendo matá-lo antes que ele me mate.

A quem estou querendo enganar? Eu não vou conseguir matar esse rato monstruoso sozinha, preciso de ajuda de alguém....

Ouço uma risada maléfica muito conhecida, olho ao redor, era só o que me faltava existir fantasma nesse fim de mundo!

A risada aumenta ainda mais e consigo descobrir de onde vem o som, olho em cima da cama e noto que o som sai do celular, a imagem de Cassandra horrorizava a tela do meu celular, ela ria da minha desgraça na minha cara sem nenhum pudor.

O que essa demonia queria?...ah! Seria possível que o celular tivesse bugado outra vez e ligou para Cassandra ao invés de Mariana?...bem provável que isso aconteceu!

Com a sorte que eu tenho, não duvido que o celular ligou para ela no lugar de ligar para Mariana. Pego o celular sem tirar os olhos do rato monstruoso que continuava a tentar subir em cima da cama para me pegar.

_eu ia brigar com você por me pertubar com uma chamada de vídeo à essa hora da madrugada, mas pensando bem devo te agradecer, eu estava mesmo precisando rir um pouco, obrigada por melhorar a minha madrugada e boa sorte com seu novo companheiro de quarto_ ela ri como uma bruxa e desliga a ligação antes que eu tenha chance de mandá-la ir à merda.

Calma Carolina, você ainda vai ter chance de xingar ela quando voltar para o Brasil.

Me concentro no rato monstruoso que persistia em subir na minha cama para me atacar, eu tinha coisa melhor para me preocupar agora do que com a megera da Cassandra.

Jogo alguns travesseiros da cama para tentar impedi-lo e fico feliz quando o rato imergido das profundezas do inferno começa a recuar. Ele se esconde debaixo da cama e aproveito a chance para correr até a porta.

Faço uma contagem regressiva e saio correndo como uma bala até a porta, giro a maçaneta o mais rápido que consigo e fecho a porta ficando do lado de fora do quarto.

Dava para se ouvir através da porta os grunhidos de raiva que o rato monstruoso fazia em frustração pela minha fuga bem sucedida.

Aposto que Cassandra o mandou do inferno para me atazanar, porém ela não contava com a minha astúcia!

E agora o que eu deveria fazer? Pedir ajuda para alguém seria o correto, penso em Luigi mas ainda estou com vergonha do que aconteceu mais cedo, e também não era como se ele fosse sair correndo da casa dele para me socorrer. Acabo optando por chamar o homem de bigode engraçado na recepção.

Desco as escadas descalças, o chão frio me faz arrepender de não ter pego as minhas sandálias quando saí correndo do quarto.

Vou até a recepção e bato em um sininho no balcão, eu não sabia o nome do homem de bigode engraçado e não podia chamar por esse apelido.

Aguardo e alguns segundos ele aparece em uma porta do lado da recepção, ele usava um pijama de combinação todo com listras azuis e brancas, tento não rir quando me lembro do desenho bananas de pijama.

Ai Carolina, como se já não bastasse chamar o homem de "o homeme de bigode engraçado" por não saber o nome dele, você ainda o compara com uma banana de pijama.

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