Grávida de um mafioso romance Capítulo 4

_eu sabia que ela não deixaria barato!_consigo ouvir a voz distante de Mari através da ligação.

O sinal era horrível e pela dúvida na cara do homem de bigode engraçado quando lhe perguntei sobre o Wi-Fi, tenho certeza que ele não sabia do que se tratava.

Conto toda a minha noite à Mari, desde a minha chegada até a faxina que fiz no quarto. Mal dormir por causa da minha alergia então resolvi dar uma geral no lugar, eu teria que ficar aqui por uma semana e não custava nada tirar o pó já que nesse lugar não tem nem uma empregada.

Ligação on:

_preciso desligar, tenho que ir rápido tomar banho.

_por que tão rápido? Você vai sair?

_não, só que descobri da pior forma que o banheiro é compartilhado!

_como você descobriu?

_foi ontem de noite quando fui pedir para o homem de bigode engraçado que ele pedisse para a faxineira tirar o pó do quarto, mas aí foi como eu te expliquei antes...

_ele disse que não tinha empregados no hotel e que cada hóspede tinha que cuidar do próprio quarto, foi eu me lembro. Agora eu tô curiosa para saber como você descobriu que o banheiro era compartilhado!

_é uma história muito vergonhosa de se contar!

_conta logo Carolina!

_eu já tava chegando nessa parte quando você me interrompeu!

_conta logo!

_tá bom, tá bom. Depois que o homem de bigode engraçado me explicou algumas coisas do hotel, mesmo eu não tendo entendido quase nada porque não sei italiano eu perguntei sobre o banheiro, ele me mostrou a direção e não disse mais nada..._ faço uma pausa me lembrando do constrangimento da noite passada.

_continua!

_eu entrei para fazer xixi, mas bateu uma vontade de fazer o número dois.

_já sei, o "negócio" ficou preso no vasso?

_não, pior! Surgiu uma peste de uma criança. O menino pequeno escancarou a porta do banheiro, como o banheiro é pequeno a privada ficava de frente para a porta, tinha algumas pessoas passando no corredor na hora e me viram sentada na privada. Lembrando que o banheiro ficava no térreo! Perto da portaria!

_e você não fechou a porta?_Mari diz tentando abafar a risada.

_eu tentei! Mas aquela porcaria emperrou de alguma forma, fiquei tentando fechar a porta até ver a peste do menino que escangalhou com ela. O pior é que ele não estava sozinho!

_quem estava com ele? Não me diga que ele chamou outros meninos para ter ver sentada na privada!_ela disse entre risos.

_não, pior! Quem estava com ele era um homem lindo, alto, loiro, vestindo um terno todo de preto, ele tinha um cabelo curto e seus olhos eram azuis da cor do mar! Naquele momento eu queria morrer Mariana!

_poxa, na primeira oportunidade de flertar com um italiano gato você quer morrer?_ela diz rindo da minha cara.

_isso não tem graça! Eu morri de vergonha!

_o que aconteceu depois que ele te viu naquela situação?_ ela rir novamente.

_por incrível que pareça, ele se desculpou e fechou a porta do banheiro. Achei ele muito educado e incrivelmente lindo. Quando eu sair do banheiro, corri direto para o quarto com vergonha e com medo de encontrar ele de novo.

Mari não consegue parar de rir da situação vergonhosa que passei, já estou me arrependendo de ter dito isso à ela.

_eu tô comendo o pão que a Cassandra amassou e você fica rindo da minha cara?

_desculpa...é que...não consigo imaginar o quão vergonhosa foi essa cena_ ela consegue dizer antes de cair na risada novamente.

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