Meu Doutor é um CEO romance Capítulo 10

Vicente Cooper.

Cheguei de viagem ontem no finalzinho da tarde e fui dormir muito cedo devido a exaustão das horas de avião, ainda ontem recebi uma ligação da Angel. Ela foi humilde e reconheceu seu erro, pediu desculpas, eu também me desculpei pela forma grosseira que a tratei e tudo ficou esclarecido.

Com esses acontecimentos acabou que não liguei para os meus pais e eles me disseram uma poucas e boas hoje pela manhã quando passaram aqui para me visitar e deixar Toreto, o meu cachorro da raça São Bernardo que tomam conta, pois a mansão deles tem espaço para o meu amigo de quatro patas correr e se divertir.

Após uma sessão de esculacho me cobraram uma visita, e me intimaram a levar Toreto de volta, alegam que sou um pai desnaturado, veja só, eu pai de um cachorro, era só o que me faltava mesmo.

Termino de preparar o meu almoço e sinto falta do meu cachorro, tudo está quieto demais e ele é muito grande e elétrico para ficar nesse silêncio. Quando eu chego na sala da minha cobertura escuto o grito alto de uma mulher, olho para a porta e ela está meio aberta, nesse momento tive certeza que meu "filho" como diz meus pais, estava aprontando.

Passo pela porta do meu apartamento e vejo a porta do apartamento de Angélica aberta, os latidos altos de Toreto chegam aos meus ouvidos juntamente com os gritos de desespero feminino. Sem cerimônias invado o apartamento vizinho, sigo o barulho até uma varanda com piscina e arregalo os olhos com a cena em minha frente.

P**a que pariu! Isso é inacreditável!

- Toreto! - chamo a sua atenção - Venha aqui - dou a ordem mas ele não obedece.

Está mais preocupado em lamber o corpo de Angélica, coberto apenas por um minusculo biquíni branco.

- Socorro - ela grita.

Eu estava me sentindo tão constrangido com a cena que se pudesse cavar um buraco aqui mesmo e me enterrar eu faria. Como ele não obedece os meus chamados resolvo puxá-lo pela coleira.

- Tenta se acalmar - falo para ela enquanto me aproximo - Ele é dócil, não vai te morder - tranquilizo - Vem garoto - puxo ele para mim, mas o espertinho morde a parte de cima do biquíni de Angel quando o forço a obedecer os meus comandos a deixando completamente exposta da cintura pra cima. Suas bochechas coram violentamente e ela cobre sua nudez com as mãos e eu sinto que a morte seria uma salvação nesse momento para mim.

- O que faz aqui, Doutor? - questiona me encarando - Ah claro, ouviu os meus gritos de pavor e veio me socorrer, meu herói - fala levemente aliviada - Liga para a recepção do prédio, manda virem buscar esse intruso - fala olhando feio para o meu cachorro - Na verdade eu nem sabia que o prédio aceitava animais.

- Aceitam, mas Toreto é um cão de porte grande e não seria legal ficar preso em um apartamento - digo fazendo carinho na cabeça do meu cachorro enquanto ele ainda segura a parte de cima do biquíni.

- Um cão de porte grande não, esse bicho parece mais um cavalo - diz apontando para ele - Toreto? - questiona com um sobrancelha arqueada - Não me diga que esse boi é seu.

- Nem boi, nem cavalo, esse é o Toreto - esclareço - Mas realmente ele se comportou muito mal - o olho feio.

- Esse - ela segura as palavras ofensivas quando a encaro - Bicho, pulou em cima mim - grita - Me assustou, me machucou.

Ela estava tremendo muito e não liguei para o fato dela estar quase nua mexendo com a minha imaginação quando me aproximei. O mais importante agora era ajudá-la, pois eu e meu amigo de quatro patas estávamos muito errados.

Ela se senta na espreguiçadeira e me agacho ao seu lado, nesse momento Toreto aproveita para lamber todo o rosto dela, que solta os seios para segurá-lo e me controlo para não encarar muito os seus seios médios, branquinhos, durinhos e empinados. Balanço a cabeça para espantar qualquer pensamento impuro e puxo meu cachorro mais uma vez, que satisfeito de todo o vexame que me fez passar se senta ao nosso lado e coloca a língua para fora.

Pego uma toalha branca, felpuda que estava na espreguiçadeira do lado e envolvo Angélica pelas costas.

- Eu vou matar vocês dois! - ela grita nervosa.

- Se acalme, por favor - peço.

Ela estava parecendo um tomate maduro de tão vermelha e do nada ela começa a chorar, provavelmente de estresse e vergonha. Seu choro mexeu muito comigo, eu não sou o tipo de homem que se comove fácil mas aquele gesto dela me fez padecer. E não consigo entender como as emoções dessa mulher conseguem mexer tanto comigo, ela desperta um sentido de proteção em mim jamais sentido.

- Eu vou levar ele para casa e volto para te ver - aviso.

- Não quero - fala baixo - Apenas suma da minha frente - pede, mas não me importo com a sua expulsão, não iria embora sem ter a certeza que ela estava bem.

Pego o caminho de volta para o meu apartamento puxando Toreto, que queria a todo custo permanecer perto da Angélica.

- Vamos rapaz, você me mata de vergonha - falo bravo e o coloco na área da piscina do meu apartamento e fecho a porta de vidro - Pode latir - falo quando ele começar a latir e pular perto da porta, desço as cortinas e o deixo lá voltando para perto da minha vizinha.

Seu apartamento é muito parecido com o meu então sigo até a sua cozinha e pego um copo com água. Quando chego na área da piscina ela ainda está sentada na mesma posição que estava quando sair.

- Beba - lhe entrego o copo com água - Eu sei que o susto foi bem grande, meu amiguinho de quatro patas é bem pesado e animado.

- Eu quase morri de susto, imbecil - diz me olhando brava – Quando o meu irmão chegar vamos ter uma conversa, aquele idiota deixou a porta aberta.

- Ainda bem que só foi um susto - falo dando de ombros - Está sentindo dor em algum lugar?

- Só susto? - pergunta revoltada - E a humilhação de ter um boi lambendo o meu corpo?

- Cachorro - a lembro.

- Você viu os meus seios.

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