Meu Doutor é um CEO romance Capítulo 11

Vicente Cooper.

- Que escuridão, vou abrir a porta da sua varanda - Angélica fala assim que entramos no meu apartamento, não dá tempo de avisar pois quando eu ia abrir a boca ela abre as portas da varanda e libera Toreto, que corre pra cima dela querendo brincar, mas ela corre e se esconde atrás de mim.

- Toreto, pare! - ordeno sério - O que você viu na Angel? - pergunto mesmo sabendo que ele não pode me responder - Ela não é legal comigo e te chamou de boi, tenha dignidade.

Angélica gargalha alto enquanto eu tento evitar que meu cachorro mele todo o meu rosto de baba. Eu olho para seu rosto vermelho e o sorriso perfeito nos lábios de coração me deixam desnorteado por alguns segundos. Eu tento a todo custo fugir desse sentimento que começa a surgir, mas a verdade é que estou completamente encantado por essa mulher e isso não deveria está acontecendo, pois eu não suportaria outra decepção.

Minha ex esposa me marcou de uma forma negativa, não preciso de outro relacionamento, não posso permitir que a muralha que criei em torno do meu coração venha abaixo. Prometi a mim mesmo que não iria sofrer novamente por amor. Mesmo que isso signifique matar essa paixão que começo a sentir pela Angélica.

- Quem te deu ele?

- A minha irmã me presenteou no meu aniversário de vinte e nove anos - respondo tranquilo.

- E quanto anos tem, Doutor?

- Tenho trinta anos, Doutora.

- Jovem ainda.

- Quantos anos pensou que eu tinha? - pergunto interessado.

- Talvez pelas rugas uns quarenta - diz segurando o riso e faço uma careta - Estou brincando, acho que se eu tivesse apostado com alguém teria ganhado, pois eu realmente chutaria que você tem trinta anos.

- Muito perspicaz, Doutora - falo e ela pisca um olho - Me espere aqui, vou buscar minha maleta de primeiros socorros. Toreto - o chamo e ele me olha com as orelhas em pé - Vá brincar - jogo o seu osso de pelúcia longe e ele sai em disparada para buscar, quando volta entrega a Angélica - Tenha amor próprio - passo a mão pelos cabelos frustrado - Ela não gosta de você, que feitiço jogou no meu cachorro?

- Nenhum - ela gargalha - É que ele nunca conheceu uma pessoa tão legal e bonita quanto eu – brinca se gabando e agora um pouco mais calma em relação ao meu cachorro.

Vou até o meu escritório pego a minha maleta e volto rapidamente para cuidar dos machucados da minha atraente vizinha.

- Vou começar desinfetando, tudo bem? - pergunto ao me abaixar em sua frente umedecendo uma gaze com álcool.

- É uma honra ter um cirurgião do seu porte limpando uns cortes bobos - diz me encarando.

- Não são cortes bobos, são vários e eu sinto muito por isso - começo a fazer o meu trabalho e a cada arranhão que eu limpava sentia um incomodo no meu coração, o fato de ver Angélica ferida causava uma enorme dor em mim - Vou puxar o biquíni um pouco para o lado - falo puxando de leve o tecido, tomando cuidado para ocultar os bicos dos seus seios.

Começo a sentir um calor estranho no meu interior, a nudez parcial dela estava mexendo com o meu psicológico de uma forma insana. Ela é uma mulher muito bonita e sensual, ergui a cabeça e encarei o seu rosto, estar tão perto me fez ter vontade de provar seus lábios e saber qual o seu gosto.

"Nenhuma mulher vai te querer. Você não conseguiria satisfaze-la na cama e logo ela se cansaria assim como eu me cansei"

A voz de Kate me faz recobrar a consciência e espanto a vontade de beijar a Angélica.

- Você tem alguns gomos na barriga, hein? - comento enquanto passo a gaze naquele local.

- Eu malho as vezes e faço pole dance - ela diz para acabar de foder com a minha mente, começo a imaginá-la dançando para mim - Eu gosto de ter a barriga bem sequinha, já que minhas coxas e bunda são um pouco grandes - diz parecendo decepcionada.

- Você é uma mulher muito linda, Doutora Ross - elogio.

- Obrigado - agradece com um sorriso amarelo - Eu já fui um pouco a cima do peso, sabe, sofri muito bullying, não consigo emagrecer mais que isso.

- Vou repetir, você é uma mulher muito linda, existe poucas pessoas que são bonitas por dentro e por fora igual você.

- Que bom que pensa assim - diz sem nenhuma certeza - Com que tipo de mulheres você costuma se relacionar?

- Eu não me relaciono com mulheres.

- Você é gay? - pergunta rápido e assustada, solto um sorriso incrédulo.

- Não - digo firme, se ela imaginasse como estar sendo difícil para mim controlar a minha ereção nesse momento não teria me feito essa pergunta - Eu quis dizer que não me relaciono com mulheres amorosamente, mas gosto de sexo, então quando preciso procuro sempre uma que tenha bastante carne e curvas, assim como você. Mas não me envolvo sentimentalmente com ninguém.

- Você é um babaca - fala para a minha surpresa - Fala como se mulheres fossem um pedaço de carne que você vai em um açougue escolhe o melhor pedaço, ainda diz que eu faço parte do seu cardápio, mas que não sirvo para um relacionamento - pisco várias vezes incrédulo com sua explosão.

- Eu só respondi a sua pergunta, Angélica.

- Então eu deveria agradecer? - pergunta emburrada.

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