Meu Doutor é um CEO romance Capítulo 16

Angélica Ross.

Faz três dias que o Vicente não vai ao hospital, comecei a ficar preocupada, mas ele é o CEO, é dono de tudo pode apenas ter tirado alguns dias de folga. Me magoa saber que não temos nada ao ponto de ele comentar que vai tirar alguns dias de folga.

Mandei enumeras mensagens, liguei várias vezes e ele não respondeu. Achei até que estava me evitando, e mesmo com esse pensamento decidi ligar para a Hanna para ter notícias dele e ela disse que também não falou com ele esses dias. Fiquei muito preocupada, fui até a Universidade dela e peguei a chave do apartamento dele. Conferi com o porteiro se ele estava em casa.

Destranco a porta do apartamento e não tem nenhum sinal dele.

E se ele estiver com alguma mulher? - meu coração murcha com o pensamento.

Não escuto nenhum barulho então continuo minha expedição pela casa, chego na porta do seu quarto que está entre aberta, entro e o encontro deitado na cama todo enrolado, seu rosto estava todo molhado de suor.

- Vicente?! - chamo nervosa - Como você pode ser tão turrão? - pergunto brava - Por que não me ligou pedindo ajuda? Você não é autossuficiente.

- Angel? - pergunta e sento na ponta da cama ao seu lado.

- Vai ficar tudo bem - tranquilizo - Eu vou cuidar de você - toco a sua testa e e percebo que ele queima em febre. - Me fale o que está sentindo - peço

- Como entrou aqui? - questiona com a voz rouca, bufo impaciente.

- Agora não é hora para explicações, eu estou morrendo de preocupação.

- Se preocupada tanto assim comigo? - questiona esboçando um sorriso.

- Queria saber se estava me evitando e se não quisesse mais ser meu amigo teria que falar olhando nos meus olhos - falo emburrada.

- Eu jamais a evitaria de propósito - conta parecendo sincero - Eu estive meio mal esses dias, não peguei no celular, estou até com medo do meu hospital já ter falido. Uma m*****a virose me pegou e parece que gostou de fazer morada no meu corpo, pois não quer me deixar de jeito nenhum.

- Poderia ter me chamado e seu hospital está bem - respiro fundo e o encaro impaciente - Agora que fale o que está sentindo e pare de enrolação.

- Minha garganta e meu corpo todo dói - fala rouco - Minha cabeça está explodindo.

- Onde está a sua caixa de primeiros socorros? - pergunto me levantando.

- Na biblioteca - saio apressada e vou buscar sua caixa de primeiros socorros, instantes depois volto com uma caixa de remédio, termômetro, medidor de pressão e medidor de glicose - Poderia ter trazido logo a maleta - brinca e reviro os olhos - Não se preocupe, não é nada grave - se mexe na cama com um pouco de dificuldade e percebo quando morde os lábios para evitar um gemido de dor.

- Se alimentou? - questiono e ele balança a cabeça afirmando - O que você comeu? - meço sua pressão - Está baixa – sussurro.

- Vou ficar bem.

- Vejo que já tomou um remédio - comento olhando para a caixa em cima criado mudo.

- Comi algumas frutas e umas barras proteicas - responde calmo e o fuzilo com o olhar - A comida que a cozinheira deixa pronta quando vem, acabou - se defende - Não tive como preparar nada.

- Olha, você foi muito irresponsável - respiro fundo - A cama está muito molhada de suor - avalio - Eu vou em casa preparar algo decente para você comer, quando voltar troco esse forro de cama e toma um banho, tudo bem? - acaricio o seu rosto.

- Minha heroína.

- Posso gravar isso e mostrar a todos? - questiono sorrindo e ele nega muito rápido - Se não melhorar vou te levar para o hospital.

- Nem pensar - cobre todo o corpo - Não quero ir para o hospital.

- Você é tão manhoso dodói - debocho - Estou gostando de conhecer esse seu lado.

Ele não responde, então saio apressada e vou até o meu apartamento, ligo para a farmácia e peço que entregue um xarope. Enquanto isso vou preparando uma sopa.

Uns trinta minutos depois estou com tudo em uma bandeja entrando em seu quarto, quando me aproximo da cama percebo que ele dormiu. Coloco a bandeja do lado da cama e vou até seu closet pego uma roupa de cama, um short de pano mole, uma camiseta de malha e uma cueca preta. Coloco tudo em cima da cadeira e vou chamá-lo.

- Acorda Vince - o balanço de levo - Sua febre passou um pouco, o que acha de tomar um banho enquanto eu troco esse lençol molhado? - pergunto após testar sua temperatura.

- Estou muito esgotado.

- Eu te ajudo - ele me encara - Já me ajudou quando estive doente, nada mais justo que eu retribua esse cuidado - falo com carinho - Pedi para farmácia entregar um xarope, se sente para beber - estendo um copinho com um liquido transparente.

- O que é isso? - questiona cheirando.

- Hoje você é meu paciente. Beba e não faça perguntas.

Sem fazer mais questionamentos, ele se senta na cama e bebe todo o liquido do copinho, sem fazer nenhuma careta.

- Vamos, vai se sentir melhor após o banho - digo e puxo a blusa que ele está vestido pela cabeça.

Rodeio minhas mãos por sua cintura e o ajudo a chegar até o banheiro em segurança.

- Vou te deixar a vontade - me afasto - Se sentir qualquer coisa me grita - peço - Vou deixar a porta encostada - saio do banheiro.

Aproveito que ele está tomando banho e troco o forro de cama, coloco tudo no sexto de roupa suja e sento na cama para espera-lo.

- Que cheiro bom - comenta olhando para a bandeja em cima da minha cama ao sair do banheiro.

- Posso te fazer companhia? - questiono - Eu meio que já trouxe um prato para mim também mas posso te deixar sozinho se preferir.

- Quero muito a sua companhia - fala e se senta, eu rapidamente arrumo os travesseiros em suas costas - Obrigado por estar aqui.

- Imagina, amigos são para essas coisas - pisco um olho para ele - Sou uma ótima médica, já está bem melhor.

- Você se gaba muito – brinca e começa tomar a minha sopa.

- Ingrato - acuso de cara feia - Aquele hospital sem você não é a mesma coisa, acredita que todos me perguntaram se sabia do seu paradeiro? - me encara sem entender - Andou espalhando que somos best friend, né?

- Por que eu faria isso?

- Porque sou uma ótima amiga - falo parecendo óbvia.

Comentarios

Los comentarios de los lectores sobre la novela: Meu Doutor é um CEO