Meu Doutor é um CEO romance Capítulo 17

Vicente Cooper.

Quando o sol invade o quarto pela manhã e me desperta com sua luz forte batendo diretamente em meus olhos, acordo sentindo todo o meu corpo doer. Respiro fundo e olho para o teto sentindo os olhos arderem, rolo na cama e sinto como se tivesse corrido a maratona de São Silvestre.

Do lado da cama que estou, começo a sentir o cheiro dela e uma paz no coração me invade, queria ter tido o privilégio de acordar ao seu lado pelo menos uma vez, eu sei o quanto esse sentimento que, estar surgindo em relação a ela pode me prejudicar, mas não tenho controle. Foi bem difícil dormir ao lado dessa deusa Afrodite e não poder toca-la, foi uma luta dura resistir à tentação de abraçar seu corpo quente.

Sento-me na cama, aguardo alguns segundos para não levantar e ficar tonto. Fico de pé devagar e caminho para o banheiro, preciso fazer minha higiene matinal para me sentir gente novamente.

Me olho no espelho e me sinto horrível, meu semblante está abatido, apesar de ter dormido a noite inteira em baixo dos meus olhos tem grandes olheiras arroxeadas. Decido ignorar meu reflexo, retiro a minha roupa para tomar um longo banho, quando retiro o short junto com a cueca noto uma mancha na parte da frente, pelos meus conhecimentos aquela pequena mancha é esperma seco.

Começo a ficar muito nervoso, pois eu não entendo como fui gozar enquanto dormia, apesar de saber que esse tipo de coisa pode acontecer. Mas não poderia acontecer com ela aqui, droga.

Volto para o quarto e pego o celular, não tem nenhuma mensagem dela, não sei se falei alguma besteira e a espantei, se está com raiva de mim, se tentei alguma coisa.

Não, eu nunca faria nenhuma mal aquele anjo, não posso ter estragado algo que nem começou direito ainda.

Seja lá o que tenha acontecido Angel, me perdoe- oro em pensamentos.

Tomo um banho rapidamente e enquanto me visto penso em como vou conversar com ela, implorar por perdão se a machuquei de alguma forma. Acabo de me vestir, passo um desodorante, perfume, penteio os cabelos levemente, pois preciso estar no mínimo apresentável e saio do quarto.

Atravesso o corredor dos quartos tão rápido quanto o flash e quando chego na sala me surpreendo com a cena, meu coração dispara e perco a fala por alguns instantes.

Angélica está deitada no sofá lendo um livro sobre cirurgias, tranquila e concentrada em seu mundo particular.

De repente, ela me nota, como se a minha presença ativasse um sexto sentido nela e nosso olhar se prende um no outro.

- Pode me dá um aumento se quiser - comenta risonha - Cuidei direitinho de você, sou uma ótima médica.

Ela se senta no sofá e me encara tranquila, ela está tão linda com um vestidinho rosinha e com os cabelos molhados. Provavelmente passou em seu apartamento para tomar um banho, não parecia estar chateada comigo e isso é muito bom.

- Então veio cuidar de mim pensando em um possível aumento? - entro na sua brincadeira, olho para o relógio da sala e vejo que já passa das oito horas da manhã.

- Possível? - questiona com a sobrancelha arqueada - Então vai pensar a respeito? - reviro os olhos e me aproximo do sofá - Olha, eu estava com fome, então já tomei café - avisa - Mas deixei a mesa pronta para você - sento ao seu lado e ela toca a minha testa e depois o pescoço.

- Estou com febre ainda? - pergunto me aproximando mais dela.

- Não - responde serena - Está ótimo, pronto para outra.

- Vira essa boca para lá - faço sinal de cruz - Não posso ficar tanto tempo longe do meu hospital - ela revira os olhos - Muito obrigado por ter cuidado de mim - mudo de assunto e a agradeço.

- Não por isso, Doutor - ela dá uma piscadela.

- E o que temos para o café da manhã? - questiono me levantando.

- Um banquete - brinca e passa na minha frente em direção a cozinha.

Quando chego na cozinha e olho a mesa do café me surpreendo pelo tanto de coisa. Continha pão de queijo, pão de leite, frutas, bolo, panqueca, suco de uva, manteiga, pasta de amendoim, café.

- Tem uma padaria aqui perto que entrega café da manhã - conta quando olha para o meu semblante de confusão, pois não lembrava de ter tudo isso na minha despensa. Sento-me na ponta da mesa e ela começa a me servir.

- Você está sendo um anjo, Angel - falo seu apelido bem devagar e olhando nos olhos.

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