Meu Doutor é um CEO romance Capítulo 20

Angélica Ross.

Passei o resto da manhã deitada, somente quando a minha barriga roncou de fome foi que eu levantei e fui para a cozinha preparar o almoço. Um tempo depois meu irmão aparece na cozinha.

- Oi irmãzinha, pensei que se mudaria de vez para a casa do nosso vizinho gato - ele debocha - Ainda não acredito que seu chefe gostoso é nosso vizinho e eu ainda não esbarrei com ele.

- Não trabalha mais? - questiono e retiro a lasanha do forno.

- Não sou escravo - brinca e se senta - Esse cheiro está maravilhoso - elogia - Larguei mais cedo hoje, vou aproveitar e colocar em dia a minha série preferida.

- Legal.

- O que aconteceu, irmãzinha? - pergunta preocupado depois que eu sirvo seu prato e me sento ao seu lado.

- Aconteceu uma coisa ontem à noite - comento e coloco um pedaço generoso no meu prato.

- Conte-me tudo e não esconda os detalhes - pede curioso.

Conto para ele todo o ocorrido da noite anterior nos mínimos detalhes. A primeira reação do meu irmão foi explodir em uma gargalhada alta, ele riu tanto mais tanto que os cantos de seus olhos brilhavam com lágrimas.

- Eu não acredito nisso! - exclama chocado - Safada!

- O que você queria que eu fizesse? - pergunto - Que deixasse ele delirando e com febre sozinho?

- Não disse isso, mas você se tocou - fala como se fosse obvio - Você nunca se tocou antes.

- Que constrangedor - falo bebendo um pouco de água - Não sei porque nos tornamos tão íntimos a ponto de compartilhar esse tipo de coisa.

- Para com isso, somos gêmeos, ligados desde a barriga - me encara prendendo o riso - Mas você nunca teve interesse de se tocar e esse homem está mexendo muito com você, mana.

- Eu sei - bufo frustrada - Eu preciso arrumar um homem para transar até ficar assada - ele gargalhou novamente.

- Você não é esse tipo de pessoa - fala como se me conhecesse do avesso, o que realmente pode ser verdade - Eu sei que se guarda para um momento especial, um cara que aflore seu desejo ao máximo e sinto lhe dizer maninha, você encontrou esse homem, mas vejo que é meio impossível.

- Ele não quer nem ser meu amigo mais imagina transar comigo, sem contar que é meu chefe.

- Então vai ficar apenas no pensamento.

- Você é mau Tone - acuso.

- É bonito pelo menos?

- O que?

- O corpo dele - responde impaciente.

- O corpo dele é lindo, o corpo mais lindo que já vi em toda a minha vida - fecho os olhos alguns segundos lembrando de todos os seus traços másculos.

- Fala como se já tivesse visto muitos corpos masculinos nus na vida - debocha.

- Para o seu governo eu já vi vários vídeos de pornografia.

- Olha pelo lado do bom, você cuidou dele, foi a musa inspiradora da punheta e agora ele te deve uma.

- Deve nada, ele também já cuidou de mim antes e aliás Vicente não quer compromisso com ninguém e me disse que não sou que nem as mulheres que ele pega só para se aliviar.

- Mas ele gozou pensando em você.

- Delirando enquanto estava com febre.

- Podemos sair para uma balada e você tenta esquecer seu chefe gostoso - oferece.

- Trabalho amanhã - suspiro.

- Então venha assistir a série comigo - convida.

Vamos para sala e escolhemos um filme de comédia, Tone dá play no filme e fica quieto prestando atenção em cada cena e fala, enquanto eu fico lembrando de ontem e do ataque que Vicente deu. Doeu muito saber que ele prefere ficar apenas se aliviando em outras a me dá uma chance, cretino!

Algumas horas mais tarde meu celular começou a tocar e não reconheci o número, demorei um pouco a atender temendo ser o idiota do meu ex noivo.

- Alô - a curiosidade falou mais alto.

- Angel, é a Hanna - a voz delicada fala do outro lado - Esse telefone é daqui de casa, liguei para avisar que o Vince se sentiu muito mal pela manhã quando fui visitá-lo e o levei para o hospital.

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