Meu Doutor é um CEO romance Capítulo 9

Angélica Ross.

Desligo a minha câmera rapidamente e encaro a mulher loira de olhos castanhos na frente da câmera do celular de Vicente. Corro para o banheiro com a mão na boca e coloco para fora todo o meu lanche da tarde ao vê-la apenas com roupas intimas e imaginar o que estar para acontecer naquele quarto.

Após mais uma sessão de descarrego, me levanto do chão gelado e escovo os dentes, sentindo minha garganta arder caminho de volta para o sofá e me sento encarando a cena se desenrolar na tela do meu celular.

- O que você esta fazendo mexendo no meu celular? - ouço a voz grossa dele - Não pega nas minhas coisas, você é muito curiosa - ele repreende ela.

- Só queria ver as horas.

- Está com algum compromisso marcado? - ele pergunta impaciente.

- Meu único compromisso essa noite é sentar gostoso em cima do seu p.a.u - ela diz tentando ser sexy o que me causa uma nova onde de enjoo, mas dessa vez consigo controlar.

Ela deixa o celular em pé de frente para a cama, possivelmente encostado em alguma coisa, consigo identificar o quarto do hotel que ele está hospedado.

É tão maluca que me ligou e não percebeu, de onde o celular está consigo ver toda a extensão da cama, e vejo os dois se despindo. Pensei várias vezes em desligar, mas a curiosidade e a dor da decepção falaram mais alto.

- Você demorou para aparecer, Doutor - ela fala e dá um gritinho quando ele a j**a em cima da cama e a ajeita para ficar na posição de quatro. Eles estão de lado para a tela do celular e parece até que é proposital.

Vejo o exato momento em que ele coloca a camisinha em seu membro, puxa de lado a calcinha da mulher e empurra de uma vez só seu quadril de encontro a bunda dela, começa a dá várias estocadas e a mulher geme alto, pedindo cada vez mais forte.

P**a que pariu. Tapo a minha boca com as mãos.

Meu coração murchou um pouco assustado, decepcionado, enojado. Eu queria vomitar de novo e a dor no meu estômago era tão forte quanto a dor do meu coração.

Fui até a cozinha e tomei um comprimido para enjoo, engoli o remédio com um copo grande de água e retornei para a sala. Eu queria desligar, mas algo me impulsionava a continuar assistindo aquela cena que estava me deixando tão mal.

Ele está aproveitando a viagem para se divertir além de trabalhar, tudo bem que isso é um direito dele e eu não tenho nada a ver com isso, mas de qualquer forma está doendo muito. Eu preciso acabar com qualquer sentimento que esteja surgindo em mim em relação ao Vicente, isso é a minha maior certeza nesse momento.

Escuto os gemidos esganiçados da mulher e os pedidos obscenos, sem contar os palavrões diferentes que usava a cada "ploc ploc" do corpo deles se chocando ruidosamente.

- Acaba com o meu útero com esse pirocão, Doutor - ela pede entre gemidos e ele estoca cada vez mais fundo e forte.

P**a que pariu de novo.

Uma lágrima solitária acaba escorrendo pelo meu rosto, eu não queria mais ouvir e nem ver nada, só que eu não conseguia desligar a chamada, é como se eu precisasse daquele choque de realidade para entender que Vicente Cooper não era homem para eu se quer cogitar a gostar.

Após mais alguns movimentos os dois gozam e ficam parados por alguns instantes, Vicente sai de dentro da mulher, tira a camisinha, amarra e j**a fora.

- Me chama mais vezes - ela pede - Você sempre some.

- Entenda que não temos uma relação - ele diz, abre a carteira, tira algumas notas de cem reais e entrega a moça.

- Você eu nunca cobro - diz contrariada.

- Aceite - insiste - É o seu trabalho.

P**a que pariu triplo. A mulher é prostituta!

- Não quero - diz firme - Eu dei porque eu quis e não por trabalho.

- Aceite ao menos o do táxi - pede a entregando uma nota de cem reais.

- Pensei que passaríamos a noite juntos - diz melosa - Você é tão gostoso.

- Pensou errado - diz ríspido - Agora saia do meu quarto.

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