Namoro de Aluguel romance Capítulo 1

A todos que já sofreram e se decepcionaram, Se iludiram, choraram e foram magoados, porém nunca perderam a fé e esperança no poder do amor.

Capítulo 1

- Mio Dio amore! Il tuo telefono continua a squillare. O rispondi o riattacchi, ma per favore smetti di fare quel rumore. Amore... Seu telefone não para de tocar. Faz esse barulho parar. - Gemeu estressada virando para o outro lado da cama.

- Senhor Jason? – Chamou Rebeca batendo na porta delicadamente. - Menino Jason, eu sei que não gosta de ser incomodado enquanto está no quarto ainda, mas é uma emergência. Seu pai ligou para seu celular inúmeras vezes, o senhor está acordado?

- Agora estou Rebeca. – Respondeu abrindo a porta sonolento. - O que aconteceu?

- É a sua mãe a senhora Martha, ela passou mal.

- Peça ao Henry para retirar o carro da garagem imediatamente. Desço em cinco minutos. - Disse fechando a porta e acendendo a luz em seguida.

- Jasonnnn amore! La luce maledizione. - Falou irritada a italiana em sua cama.

- Em inglês Elisabetta por favor, quando fala rápido assim não entendo metade do que sai da sua boca. – Disse Jason se vestindo às pressas.

- A luz amore, apaga a luz e volta para cama per favore.

- Desculpa amore! minha mãe passou mal, tenho que ir correndo para casa ou ... droga! Nem perguntei aonde ela está. - Disse zangado colocando um moletom por cima da camisa branca.

- E precisava me acordar acendendo a luz assim? – Indagou sentando na cama.

- Ora! Desculpa tirá-la do seu sono de Principessa. - Respondeu sentando na beirada da cama enquanto calçava seus sapatos.

- Scusa amore! Não quis parecer indiferente, vai ver não foi nada. - Disse abraçando-o ainda nua. - Talvez seja só mais um dos tantos ataques de ansiedade que sua mãe já teve como já mencionou.

- Talvez, mas ainda assim estamos falando da minha mãe. - Não me espere para o almoço. - Falou irritado.

- Espere. Posso ir junto se desejar, me arrumo em uma hora e...

- Não posso lhe esperar Elisabetta. – Disse a beijando nos lábios. Meu pai ligou diversas vezes e com certeza deve está uma fera por eu não ter atendido na primeira ligação.

- Mas tu prometeu que íamos ficar todo o sábado juntos amore. Não pode ir lá e voltar rapidinho? Podemos ir velejar.

- Não sei o que de fato aconteceu, por isso como eu disse não me espere para o almoço. – Respondeu caminhando em direção a porta.

- Amore? O que farei em sua ausência? – Perguntou fazendo charme.

- Elisabetta, não somos namorados, não é obrigada a ficar aqui me esperando. Sinta-se livre para ir passear ou fazer compras ou velejar por exemplo. Buongiorno! – Completou fechando a porta a deixando sozinha.

- Se pensa que vai se livrar de mim assim está enganado mi amore. Você será meu ou não me chamo Elisabetta Montez Fiorino. – Falou se jogando na cama outra vez.

Jason era um homem prático, se considerava livre e independente, seu estilo aventureiro e mulherengo era conhecido nas redes sociais e revistas de fofoca. Alto, com um metro e noventa de altura, seu corpo atlético chamava atenção por onde passava, fruto de muitos anos de treinos diários. Moreno claro, olhos castanhos, arrancava suspiros com sua barba e cabelos curtos castanhos com tons de mel nas pontas.

Mas, também era conhecido por ser um grande empresário no ramo da importação e exportação de joias com sede em New York e filiais no Japão, China, Índia, Londres, França e Brasil. Herdeiro de uma grande fortuna conquistada pelo seu pai, presidente da Enorme e tradicional Jewelry & Investments, avaliada em mais de dez bilhões de dólares. E por isso, todas sonhavam em ser a futura senhora Campbell.

Elegante, não dispensava o melhor no quesito roupas, sapatos e relógios. Também tinha os melhores carros e uma moto VRSCDX Night Rod Special que ele costuma usar nos fins de semana para correr sozinho ou acompanhado de alguma sortuda da vez que ele costumava pescar em bares e boates caras.

Jason ia pensando consigo mesmo no banco de traz do carro se era uma boa ideia deixar Elisabetta sozinha em sua casa, decidiu resolver esse assunto depois, pois sabia que seu pai não ligaria desesperado atrás dele se não tivesse acontecido algo muito sério com sua mãe. Henry, seu fiel motorista ia dirigindo seu Mercedes-AMG GT 63S 4 Door o mais rápido que podia, mesmo sabendo que era uma missão quase impossível se tratando de Nova York.

Ao sair de casa para morar sozinho, Jason não conseguira abrir mão do motorista implorando aos pais que o deixassem ir morar com ele, bem como decidira que levaria Rebeca também, sua babá e agora governanta que cuidara dele desde que se entendia por gente.

- Tente manter a calma senhor Jason. Tenho certeza que foi apenas mais um susto. Sua mãe é forte! - Disse acelerando para chegar ao seu destino.

- Obrigada Henry! – Respondeu Jason olhando para fora do carro os vários prédios que passavam como um borrão pelos seus olhos.

A casa que Jason tinha nascido e morado durante toda sua vida ficava um pouco afastada dos grandes agitos da badalada cidade que nunca dormia. Antiga e tradicional tanto quanto sua família, fora passada de geração a geração até pertencer agora ao pai dele que morava com sua mãe, sua irmã Alice e os empregados mais antigos que seus pais faziam questão de mantê-los, aliás, uma característica única dos Campbell eratratar seus empregados como familiares e amigos íntimos.

- Obrigada Henry. – Disse ao seu motorista assim que entrou na propriedade. - Não precisa esperar aqui o dia inteiro, pode tirar o dia de folga, pedirei um Uber quando for embora.

- De jeito nenhum senhor e se me permitir, gostaria de ficar e saber como a senhora Martha está passando. - Falou o motorista convicto.

- Como quiser Henry. – Falou solidário.

- Se precisar de mim, estarei na cozinha. - Falou vendo o rapaz correr apressado para a porta de entrada.

- Senhor Jason. - Disse o mordomo ao abrir a porta. - Estávamos lhe aguardando. Seu pai o aguarda.

- Olá! Tobias. - Falou cumprimentando o senhor a sua frente. - Como tem passado?

- Bem senhor, obrigada. – Falou fechando a porta.

- Onde está a minha mãe?

- Jason? – Chamou seu pai descendo as escadas.

- Sim pai, sou eu. - Falou sorrindo para o mordomo e saindo em direção ao homem que estava impaciente na sua frente. - Onde minha mãe está? - Perguntou sem tocar em seu pai.

- No nosso quarto com sua irmã. - Falou cansado.

- Eu vou ver como ela está, se me der licença. - Disse subindo as escadas.

- Não precisa mais se dá ao trabalho, chamamos o médico da família e agora está tudo bem. – Disse irônico.

- Mesmo assim, eu vou subir. – Respondeu sem olhar para trás.

- Preciso falar com você um assunto antes que vá embora. - Gritou vendo o filho parar no meio da escada.

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